Por que o WhatsApp ainda é temido na indústria farmacêutica?

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O WhatsApp chegou ao Brasil em 2010 e, desde então, tornou-se uma ferramenta indispensável no dia a dia dos brasileiros. Depois da Índia e Indonésia, o Brasil ocupa o 3º lugar em maior número de usuários1, somando 147,21 milhões contas em todo o país. 2  

Estima-se que mais de 84% dos brasileiros utilizam a plataforma todos os dias no âmbito social e, cerca de 76%, para falar com marcas. Eles passam cerca de 29 horas por mês no aplicativo.3 

Mesmo fazendo parte do dia a dia dos brasileiros há tanto tempo, foi somente em meados de 2021 e 2022 que surgiram regras mais flexíveis, bem como a liberação da API para o uso do WhatsApp pelas empresas farmacêuticas.

Entretanto, algumas das regras continuaram muito especificas e restritas para o setor (indústria, varejo e prestadores de serviços). Um dos principais obstáculos, por exemplo, é a proibição da venda e promoção de drogas sujeitas à prescrição médica através deste canal da indústria farmacêutica. 

Na relação direta com o consumidor, estão permitidas atividades como: consulta de bula, posologia, participação nos programas de medicamentos, esclarecimento de dúvidas e orientação sobre reações adversas. 

Mas se já é liberado, por que o uso do WhatsApp ainda não está totalmente difundido na indústria farmacêutica? 

Para entender a questão com mais profundidade, A DLOA vem acompanhando essa discussão entre seus clientes, parceiros e fornecedores. Neste blogspot, reunimos os 5 principais temas que circulam em torno do uso do WhatsApp no setor 🔎 

Interação é a premissa 

O WhatsApp se caracteriza como uma mídia social voltada para a interação por troca de mensagens. Muitas empresas temem os riscos dessa situação, como o aumento de relatos de eventos adversos, além do fluxo de dúvidas e reclamações em seus canais.  

Seu uso apenas como uma simples ferramenta de notificação, além de não ser recomendado, subutiliza a plataforma e frusta os usuários que não conseguem interagir pelo canal.  

Por isso, é necessário conhecer com quem você irá se relacionar e entender a qualidade do cadastro, além de construir um plano de engajamento com fluxos estruturados, conteúdos relevantes e formas de interação realmente focadas na jornada do paciente, caso contrário, é dinheiro jogado fora. 

Comunicação Multicanal 

Como falamos anteriormente, a premissa de uma rede social como o WhatsApp é a interação. Para que isso funcione perfeitamente, fazer a “lição de casa” é fundamental!  

A melhor forma de proporcionar uma interação eficaz é integrando diferentes canais (site, blog, SAC), atrelado a orquestração de um plano de conteúdos que conversem entre si, com segmentação por tipo de usuário, patologia, estágio da doença e perfil demográfico.  

Atenção: não se esqueça de que toda comunicação via WhatsApp requer aprovações da META. Planeje-se com antecedência! 

Soluções integradas 

É muito mais difícil e arriscado usar o WhatsApp apenas como ferramenta de notificação. Assim, quem pensar em utilizá-lo em seu negócio não deve deixar de lado a necessidade de integrações via API, editores visuais, uso de bots, de inteligência artificial, links externos e outros recursos. 

Orientar o consumidor sobre como localizar a farmácia mais próxima e ensiná-lo a ativar adesões, além de submeter questionários com escalas de risco etc. Com isso você proporciona a interação de forma estruturada e escalável 

Permissões Legais 

O uso de qualquer nova forma de comunicação com pacientes e consumidores está sujeito às diretrizes e regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Portanto, se você ainda não possui o consentimento (opt-in) para uso do WhatsApp, terá que enfrentar essa etapa antes de começar a interagir com o seu público através da plataforma. 

Obs.: Fique atento a Política de Mensagem e Política de Comercio do WhatsApp, disponível aqui 

Budget e volumetria 

O uso do WhatsApp em modelos de relacionamento não requer grandes investimentos, mas é preciso entender como o seu uso se adapta no orçamento de investimentos da Industria.  

Mídias com interações são precificadas de acordo com o volume de usuários e na quantidade de interações junto a eles dentro de um período de 24 horas, podendo resultar em valores unitários superiores aos das mídias tradicionais. Por isso, indústrias que tradicionalmente construíram seus canais de comunicação através de meios como e-mail e SMS, devem ficar atentas ao aderir o WhatsApp. 

Você sabia que o DLOA Studio que é ideal para conectar campanhas com a jornada de saúde e bem-estar do paciente? 

Dê o próximo passo rumo à inovação no digital e conheça mais sobre a DLOA Studio, uma solução DLOA de automação de marketing multicanal que organiza os disparos integrandos em diferentes mídias – incluindo o WhatsApp! – e provedores, fornecendo análises rápidas e inteligentes que impulsionam a sua jornada! 

Para mais insights valiosos que te ajudam a entender esta e outras tendências que impactam o seu negócio, acompanhe a DLOA através dos blogs mensais e redes sociais.  

Referências:  

  1.  Folha. Brasil é o país do WhatsApp, diz presidente do aplicativo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/11/brasil-e-o-pais-do-whatsapp-diz-presidente-do-aplicativo.shtml. Acesso em: 14 mai. 2024 
  2. Statista. WhatsApp in BrazilStatistics & Facts. Disponível em: https://www.statista.com/topics/7731/whatsapp-in-brazil/#topicOverview. Acesso em 15 mai. 2024 
  3. Blip. Dados do WhatsApp: conheça as principais estatísticas de uso. Disponível em: https://www.blip.ai/blog/whatsapp/dados-do-whatsapp/. Acesso em 15 mai. 2024 

 

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