Na era da informação, milhões de dados são gerados e compartilhados a todo momento. Nunca se discutiu tanto sobre a influência e a importância da inteligência de dados para diversas áreas de negócios e para o mercado de saúde não seria diferente.
Apesar de ser uma tendência inegável, ainda há muito receio quando falamos em aplicar inteligência de dados para programas de pacientes, especialmente após a Lei Geral de Proteção de Dados.
Alguns especialistas ainda apontam o paradoxo de que em um mundo com tantos dados, tantas informações, parece que nunca estivemos mais perdidos.
Isso porque toda essa quantidade de informação não necessariamente se traduz em qualidade, o que traz um grande desafio: como entender e trabalhar dados para gerar efetividade nos programas de pacientes garantindo segurança e compliance?
Em um cenário em que há uma grande demanda por modelos de relacionamento através de uma comunicação 360o e, ao mesmo tempo, por uma maior dinâmica na gestão desse relacionamento com as bases de pacientes, as ações exigem cada vez mais rapidez no planejamento, na extração de dados e na execução das campanhas, mantendo a conformidade com as regras e leis aplicáveis.
Benefícios da inteligência de dados para programas de pacientes
A forma como coletamos, analisamos e otimizamos dados de qualquer indústria foi transformada pela inteligência de dados e, ao olharmos para além das preocupações com regulamentações por um momento, gera grandes expectativas para a área da saúde.
A análise de dados tem potencial de gerar visões mais estratégicas sobre os pacientes cadastrados nos programas, otimizar custos, prever comportamentos, segmentar e estreitar o relacionamento, oferecer serviços mais personalizados e, de fato, impactar a qualidade de vida das pessoas.
Tudo isso, tem um efeito direto nos resultados do programa e ajuda gestores a visualizarem a complexidade de cenários específicos e estabelecer melhores estratégias para administrá-los. A intenção é que os dados sirvam de insumo para que as tomas de decisão sejam mais eficientes e assertivas e oportunidades sejam identificadas com mais facilidade.
Plataformas de inteligência de dados para programas de pacientes
Por meio do business inteligence e de uma plataforma que seja capaz para coletar e organizar, é muito mais simples estabelecer o panorama e as perspectivas dos pacientes, o que consequentemente facilita a elaboração campanhas, réguas de relacionamentos, conteúdos, serviços e ações personalizados pela indústria.
Além disso, também é importante ficar atento à segurança dos dados dos pacientes que, dependendo da natureza do programa, podem ser altamente sensíveis, confidenciais e relevantes.
Na DLOA, por exemplo, encontramos esse desafio e criamos uma plataforma que fosse capaz de atender as necessidades e desejos dos nossos clientes, viabilizando réguas simultâneas, com alta segmentação e múltiplos caminhos, respeitando a jornada do paciente e dos parceiros. Tudo isso, seguindo as premissas da LGPD.
Por meio de uma plataforma de automação de marketing multicanal, o “DLOA Studio” organiza os disparos integrando diferentes mídias (SMS, e-mail, WhatsApp, chamadas telefônicas, torpedo de voz), provedores, análises rápidas e inteligentes para a jornada.
Análise de resultados
Avaliação de quanto a comunicação é efetiva e reflete em acessos ou compras,
integrando informações do Google Analytics, dados de adesão e compra no programa.
Relatório de adesão/compra
Trazemos informações de adesão e compras realizadas no programa, com dados como:
produto, estado, mês, opt-in de comunicação, volume de caixas por transação etc.
Relatório de comunicação
Informações relacionadas ao recebimento de e-mails
e SMS, e acesso, além dos dados do paciente no programa (produto, estado, gênero).
Relatório com métricas
Junto aos times dos nossos parceiros, elaboramos um relatório para análise de performance
com três métricas essenciais para programas de pacientes: primeira compra, tempo de
permanência e resgate (drop out). Isso considerando dois grupos de pacientes:
- Target: pacientes que receberam comunicações.
- Controle: pacientes que não receberam comunicações.
Ou seja, em vez de perder horas compilando cada uma das informações, é possível integrar fontes de dados que são automaticamente adicionadas aos relatórios.
Só entre março e outubro de 2021, foram enviados mais de 2 milhões de conteúdos para os pacientes, com TAXA DE ABERTURA SUPERANDO 20%. Em certas campanhas, esse índice alcançou 60%.
Ou seja, não estamos exagerando quando falamos que ter uma ferramenta de inteligência de dados para programas de pacientes é essencial para o cenário atual do mercado de saúde e bem-estar.
Entre em contato com a gente e vamos entender, juntos, como podemos ajudar seu negócio!
WhatsApp chegou ao Brasil em 2010 e, desde então, tornou-se uma ferramenta indispensável no dia a dia dos brasileiros. Depois da Índia e Indonésia, o Brasil ocupa o 3º lugar em maior número de usuários, somando 147,21 milhões de contas em todo o país. Estima-se que mais de 84% dos brasileiros utilizam a plataforma todos os dias no âmbito social e, cerca de 76%, para falar com marcas. Eles passam cerca de 29 horas por mês no aplicativo. Mesmo fazendo parte do dia a dia dos brasileiros há tanto tempo, foi somente em meados de 2021 e 2022 que surgiram regras mais flexíveis, bem como a liberação da API para o uso do WhatsApp pelas empresas farmacêuticas. Entretanto, algumas das regras continuaram muito específicas e restritas para o setor (indústria, varejo e prestadores de serviços). Um dos principais obstáculos, por exemplo, é a proibição da venda e promoção de drogas sujeitas à prescrição médica através deste canal da indústria farmacêutica. Na relação direta com o consumidor, estão permitidas atividades como: consulta de bula, posologia, participação nos programas de medicamentos, esclarecimento de dúvidas e orientação sobre reações adversas. Mas se já é liberado, por que o uso do WhatsApp ainda não está totalmente difundido na indústria farmacêutica? Para entender a questão com mais profundidade, A DLOA vem acompanhando essa discussão entre seus clientes, parceiros e fornecedores. Neste blogspot, reunimos os 5 principais temas que circulam em torno do uso do WhatsApp no setor. Interação é a premissa O WhatsApp se caracteriza como uma mídia social voltada para a interação por troca de mensagens. Muitas empresas temem os riscos dessa situação, como o aumento de relatos de eventos adversos, além do fluxo de dúvidas e reclamações em seus canais. Seu uso apenas como uma simples ferramenta de notificação, além de não ser recomendado, subutiliza a plataforma e frustra os usuários que não conseguem interagir pelo canal. Por isso, é necessário conhecer com quem você irá se relacionar e entender a qualidade do cadastro, além de construir um plano de engajamento com fluxos estruturados, conteúdos relevantes e formas de interação realmente focadas na jornada do paciente, caso contrário, é dinheiro jogado fora. Comunicação Multicanal Como falamos anteriormente, a premissa de uma rede social como o WhatsApp é a interação. Para que isso funcione perfeitamente, fazer a “lição de casa” é fundamental! A melhor forma de proporcionar uma interação eficaz é integrando diferentes canais (site, blog, SAC), atrelado à orquestração de um plano de conteúdos que conversem entre si, com segmentação por tipo de usuário, patologia, estágio da doença e perfil demográfico. Atenção: não se esqueça de que toda comunicação via WhatsApp requer aprovações da META. Planeje-se com antecedência! Soluções integradas É muito mais difícil e arriscado usar o WhatsApp apenas como ferramenta de notificação. Assim, quem pensar em utilizá-lo em seu negócio não deve deixar de lado a necessidade de integrações via API, editores visuais, uso de bots, de inteligência artificial, links externos e outros recursos. Orientar o consumidor sobre como localizar a farmácia mais próxima e ensiná-lo a ativar adesões, além de submeter questionários com escalas de risco, etc. Com isso você proporciona a interação de forma estruturada e escalável. Permissões Legais O uso de qualquer nova forma de comunicação com pacientes e consumidores está sujeito às diretrizes e regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Portanto, se você ainda não possui o consentimento (opt-in) para uso do WhatsApp, terá que enfrentar essa etapa antes de começar a interagir com o seu público através da plataforma. Obs.: Fique atento à Política de Mensagem e Política de Comércio do WhatsApp, disponível aqui. Budget e volumetria O uso do WhatsApp em modelos de relacionamento não requer grandes investimentos, mas é preciso entender como o seu uso se adapta no orçamento de investimentos da indústria. Mídias com interações são precificadas de acordo com o volume de usuários e na quantidade de interações junto a eles dentro de um período de 24 horas, podendo resultar em valores unitários superiores aos das mídias tradicionais. Por isso, indústrias que tradicionalmente construíram seus canais de comunicação através de meios como e-mail e SMS devem ficar atentas ao aderir o WhatsApp.