“Empresas que nunca tiveram esse incentivo e começam da forma correta, conseguem um aumento de vendas muito bom só no primeiro ano.”
Badu – Diretor executivo da Groove Incentivos
Você sabe o que é loyalty? Na tradução literal, o seu significado é “lealdade”, e é exatamente isso que essa palavra significa dentro de um programa de incentivo: criar lealdade, oferecendo benefícios de qualidade para vender mais e mais vezes.
O loyalty é um projeto que precisa ser pensado a longo prazo, afinal, ele é um projeto de relacionamento. Se pararmos para pensar, ninguém cria um ótimo relacionamento em 3 meses, ou um relacionamento onde você só se comunica com a outra pessoa de vez em quando.
Para criar um bom relacionamento, é necessário um bom tempo de bate-papo. Com o loyalty não é diferente. É necessário manter uma conversa, estar presente, marcar território e fazer com que o seu cliente lembre de você.
Investir apenas 5 meses e depois sumir faz com que ele te esqueça. Além disso, retomar esse tipo de projeto depois de um tempo, além de ter um custo grande, é como começar do zero, porque toda aquela lealdade inicial já foi embora.
Conversamos com Luis Fernando Machado Ferreira, mais conhecido como Badu, diretor executivo da Groove Incentivos, uma empresa parceira da DLOA há cerca de 4 anos, com grandes projetos no segmento B2B para o canal farma, como o Ponto.Ei, bem como no B2C.
Nessa conversa, trouxemos alguns temas para entender melhor sobre um projeto de loyalty.
Diferenças e semelhanças entre loyalty B2B e B2C
O incentivo principal do loyalty, tanto no B2B quanto no B2C, é a mudança de comportamento. Você está sacrificando um percentual da sua margem comercial para aplicar de volta para um cliente pensando em melhorar frequência, captação e o valor da sua marca.
Segundo Badu, esses são os 3 pilares do loyalty e é a semelhança que podemos encontrar em ambas as modalidades.
“Ele precisa encontrar mais, mais vezes e com mais frequência a sua empresa. Óbvio que existem mais fatores, mas o seu projeto de loyalty só se justifica se aquele investimento retorna com crescimento de vendas e engajamento”, afirmou.
Agora que sabemos da semelhança, precisamos entender a diferença desses dois modelos para que não tenha erro de projeto nos resultados.
B2B
Nesse modelo, o importante é gerar um relacionamento de longo prazo, mais sustentável, e gerar uma fidelização que aumente o seu share of wallet, que representa o quanto de dinheiro, proporcionalmente, sua empresa recebe da carteira do cliente.
No B2B, o trabalho é feito com CNPJ, ou seja, pode ter mais de 50 pessoas por trás dele participando desse processo de loyalty.
“No B2B, normalmente, já existe uma base de clientes que já compra e já busca o seu canal. Então, no ponto de vista do custo de aquisição, começar um projeto B2B é melhor. Mas, como ele é um projeto pensado para ser muito sustentável, tem o desafio de planejamento de longo prazo, fazendo com que a estruturação desse projeto seja muito pensada. Fora os diversos segmentos que se pode trabalhar dentro do B2B, precisando entender a fundo o negócio de cada marca para conseguir desenvolver um bom projeto.”
B2C
Já nesse modelo, é necessário trabalhar muito mais com a ativação e as promoções, como cashback, e regras que geram experimentação e uma frequência maior.
“Podemos ver isso em muitas empresas que, ao invés de dar pontos, começam a dar, por exemplo, 50% de desconto para fazer seu primeiro pedido”, contou Badu.
Nesse caso, a empresa está trabalhando diretamente com um CPF, consumidor final, diferente do modelo B2B.
“No B2C, é necessário um investimento muito maior em mídia e awareness para gerar mais atração. Fazer um programa de fidelidade no B2C é falar de centenas, milhares ou milhões de pessoas. Para que você seja percebido, é necessário mais investimento.”
Quais são os fatores essenciais para um programa de loyalty de sucesso?
Segundo Badu, é importante trabalhar com os 4 pilares principais dentro do projeto de loyalty: mecânica e planejamento, estrutura tecnológica, premiação e comunicação.
Tudo isso precisa andar junto, dentro dos pilares citados na parte de mecânica e planejamento. São processos complexos que não devem ser pulados.
Como o mercado tem reagido aos programas de loyalty?
“Eu já estou há 22 anos trabalhando com isso e vejo que houve um amadurecimento por parte dos clientes. Quando falávamos de loyalty B2C, ninguém sabia o que era. B2B, então, nem se fala! A história do incentivo, a forma como ele nasceu no Brasil, era basicamente de premiação. Não se falava de loyalty B2B, isso é algo que estamos falando AGORA”, declarou Badu.
Além disso, as empresas também já entenderam que é necessário um histórico porque todo ano precisavam contratar uma agência nova, começar do zero, gastar todo um banco de dados e ter todo esse investimento de novo, quando, na verdade, era melhor trabalhar a quatro mãos.
“Antigamente, recebíamos mensagem querendo uma campanha de 3 meses. Em 3 meses não conseguimos nem mensurar os resultados. Como que se constrói um relacionamento com o seu cliente em 3 meses e depois some?”, indagou.
As empresas já estão em busca de um projeto que não traga resultados imediatos para o mesmo ano, mas sim para o próximo.
Que tipo de resultados e benefícios podemos esperar dos programas de loyalty?
Quanto mais você fala com o seu cliente e conhece ele, monitorando o perfil, o comportamento e o transacional dele, mais chances você tem de identificar oportunidade, como novos produtos, melhorias no canal e até entender o que ele está precisando, podendo investir em parcerias com terceiros.
É uma forma de começar a oferecer coisas melhores para o seu cliente e mantê-lo fidelizado. Aumentando as chances de a empresa crescer!
O loyalty também é marcar território, fazer com que aquele cliente lembre de você e use o seu benefício porque a sua relação com ele é melhor do que a de qualquer outro programa que ele, talvez, tenha fidelidade.
“Quanto mais comoditizado é o seu produto, mais fundamental o loyalty é, porque é uma estratégia para gerar diferencial e fazer com que o seu cliente lembre de você o tempo inteiro. Vender mais, mais vezes e mais coisas”, afirmou.
Ele precisa ser pensado de uma forma que não seja exploratória ou promocional, ele precisa ser pensado como loyalty, porque loyalty é para sempre, foi feito para gerar LEALDADE. Mesmo nos momentos em que as suas comunicações não estejam tão agressivas, o seu cliente ainda vai lembrar de você e estará ali com você como um embaixador da sua marca!
Conheça o Ponto.Ei!
O Ponto.Ei é um projeto de loyalty B2B, focado em incentivar vendas e conseguir taxas de conversões altíssimas para os seus parceiros comerciais, que utilizam as plataformas do Hub InterPlayers como PharmaLink e Clube do Pharma.
Uma plataforma de coalização que gera recompensas ao varejo indireto com base em regras de abastecimento, positivação, produtos foco e outras atividades. São mais de 400 mil opções de prêmios junto aos maiores marketplaces do país.
A farmácia realiza seus pedidos pelas plataformas parceiras da InterPlayers e ganha pontos, além de muitos descontos e promoções incríveis em parceria com as maiores indústrias farmacêuticas do país.
Um dos projetos do Ponto.Ei teve um resultado de 776 mil pontos pagos e uma taxa de conversão de quase 80% só no primeiro ano. Os dados realmente comprovam como esse tipo de incentivo é importante.
Quer ver projetos de loyalty aplicados na prática? Clique aqui e conheça os cases da DLOA!
WhatsApp chegou ao Brasil em 2010 e, desde então, tornou-se uma ferramenta indispensável no dia a dia dos brasileiros. Depois da Índia e Indonésia, o Brasil ocupa o 3º lugar em maior número de usuários, somando 147,21 milhões de contas em todo o país. Estima-se que mais de 84% dos brasileiros utilizam a plataforma todos os dias no âmbito social e, cerca de 76%, para falar com marcas. Eles passam cerca de 29 horas por mês no aplicativo. Mesmo fazendo parte do dia a dia dos brasileiros há tanto tempo, foi somente em meados de 2021 e 2022 que surgiram regras mais flexíveis, bem como a liberação da API para o uso do WhatsApp pelas empresas farmacêuticas. Entretanto, algumas das regras continuaram muito específicas e restritas para o setor (indústria, varejo e prestadores de serviços). Um dos principais obstáculos, por exemplo, é a proibição da venda e promoção de drogas sujeitas à prescrição médica através deste canal da indústria farmacêutica. Na relação direta com o consumidor, estão permitidas atividades como: consulta de bula, posologia, participação nos programas de medicamentos, esclarecimento de dúvidas e orientação sobre reações adversas. Mas se já é liberado, por que o uso do WhatsApp ainda não está totalmente difundido na indústria farmacêutica? Para entender a questão com mais profundidade, A DLOA vem acompanhando essa discussão entre seus clientes, parceiros e fornecedores. Neste blogspot, reunimos os 5 principais temas que circulam em torno do uso do WhatsApp no setor. Interação é a premissa O WhatsApp se caracteriza como uma mídia social voltada para a interação por troca de mensagens. Muitas empresas temem os riscos dessa situação, como o aumento de relatos de eventos adversos, além do fluxo de dúvidas e reclamações em seus canais. Seu uso apenas como uma simples ferramenta de notificação, além de não ser recomendado, subutiliza a plataforma e frustra os usuários que não conseguem interagir pelo canal. Por isso, é necessário conhecer com quem você irá se relacionar e entender a qualidade do cadastro, além de construir um plano de engajamento com fluxos estruturados, conteúdos relevantes e formas de interação realmente focadas na jornada do paciente, caso contrário, é dinheiro jogado fora. Comunicação Multicanal Como falamos anteriormente, a premissa de uma rede social como o WhatsApp é a interação. Para que isso funcione perfeitamente, fazer a “lição de casa” é fundamental! A melhor forma de proporcionar uma interação eficaz é integrando diferentes canais (site, blog, SAC), atrelado à orquestração de um plano de conteúdos que conversem entre si, com segmentação por tipo de usuário, patologia, estágio da doença e perfil demográfico. Atenção: não se esqueça de que toda comunicação via WhatsApp requer aprovações da META. Planeje-se com antecedência! Soluções integradas É muito mais difícil e arriscado usar o WhatsApp apenas como ferramenta de notificação. Assim, quem pensar em utilizá-lo em seu negócio não deve deixar de lado a necessidade de integrações via API, editores visuais, uso de bots, de inteligência artificial, links externos e outros recursos. Orientar o consumidor sobre como localizar a farmácia mais próxima e ensiná-lo a ativar adesões, além de submeter questionários com escalas de risco, etc. Com isso você proporciona a interação de forma estruturada e escalável. Permissões Legais O uso de qualquer nova forma de comunicação com pacientes e consumidores está sujeito às diretrizes e regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Portanto, se você ainda não possui o consentimento (opt-in) para uso do WhatsApp, terá que enfrentar essa etapa antes de começar a interagir com o seu público através da plataforma. Obs.: Fique atento à Política de Mensagem e Política de Comércio do WhatsApp, disponível aqui. Budget e volumetria O uso do WhatsApp em modelos de relacionamento não requer grandes investimentos, mas é preciso entender como o seu uso se adapta no orçamento de investimentos da indústria. Mídias com interações são precificadas de acordo com o volume de usuários e na quantidade de interações junto a eles dentro de um período de 24 horas, podendo resultar em valores unitários superiores aos das mídias tradicionais. Por isso, indústrias que tradicionalmente construíram seus canais de comunicação através de meios como e-mail e SMS devem ficar atentas ao aderir o WhatsApp.